Nação, narração e naturalismo em <i>Bom-Crioulo</i> de Adolfo Caminha
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2015.13781Palavras-chave:
Literatura Brasileira, ambivalências, ambiguidades, identidade brasileira, Iracema, Bom-Crioulo, intertextualidadeResumo
Partindo da ideia de sistema literário formulada por Antonio Candido, propõe-se neste ensaio estabelecer um diálogo entre Iracema (1865) de José de Alencar e Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha, com um duplo objetivo. Primeiro, entender de que forma Bom-Crioulo retoma e expande as fragilidades do sistema político-social estabelecido pelas elites do Império e presentes já nas entrelinhas da narrativa alencariana. Segundo, perceber de que forma Bom-Crioulo pode contribuir para a construção da identidade brasileira e, por conseguinte, participar na interação que se estabelece entre nação e narração. O foco principal deste ensaio será o romance de Caminha, embora o ponto de partida seja o jogo intertextual que este mantém com Iracema, o romance de Alencar.
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