O PROFHISTÓRIA E A EPISTEMOLOGIA DAS MACUMBAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2022.65493Palabras clave:
Mestrado Profissional em História, Decolonialidade, Epistemologia das macumbasResumen
Este artigo propõe uma análise sobre o Mestrado Profissional em História (ProfHistória) do estado do Rio de Janeiro, a partir de percepções de professoras e professores egressos. Utilizando-se da perspectiva das conversas como metodologia de pesquisa cruzada com a educação pelo dendezeiro, se produz, o que chamo de conversa sob o dendezeiro, onde o pesquisador pode se debruçar em cada miudeza relatada pelos professores e professoras. Como também permitiu a ele observar e dialogar com cada uma das afetações produzidas ao longo dos encontros. As análises das conversas foram guiadas pelos conceitos de escavações epistêmicas, de Claudia Miranda; culturas de lutas, de Thayara de Lima, além do pensamento da epistemologia das macumbas, proposta pelos autores Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino. Conceitos como educação pelo dendezeiro, pesquisador cambono, cruzos, encruzilhada, cablocamento são cruzados com os arcabouços teóricos e metológicos até aqui já apresentados, para enxergamos os contragolpes construídos por professoras e professores de História contra o carrego colonial dentro desse campo.
Citas
ARAUJO, Cinthia Monteiro de; SANTOS, P. V. C. . ENSINO DE HISTÓRIA E CAMBONAGEM: o ProfHistória como encruzilhada para uma educação pelo dendezeiro. CADERNOS CAJUÍNA, 2022.
ASCENSO, João Gabriel da Silva. A paz. Coleção Pandemia Crítica (N-1 Edições), São Paulo, p. 1 - 26, 16 jul. 2020. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/114, último acesso em 04/03/2021, às 01:58, horário de Brasília.
CUSICANQUI, S. R. Sociología de la imagen: miradas ch’ixi desde la historia andina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.
LIMA, Thayara C. S. A Cultura de luta antirracista e as potencialidades do contato entre docentes de História e o movimento negro para a implementação da Lei 10.639/03 - 2018. Dissertação. UFRJ, CFCH, Faculdade de Educação. 2018.
MIRANDA, Claudia. Entre escavações epistemológicas e praxis descolonizadoras: contribuições para outras pedagogias. In: Sumaya Mattar; Clarissa Suzuki; Maria Pinheiro. (Org.). A lei 11.645/08 nas artes e na educação: perspectivas indígenas e afro-brasileiras. 1ed.São Paulo: ECA-USP, 2020, v. 1, p. 75-87.
PEREIRA, AMILCAR ARAUJO; LIMA, THAYARA C. SILVA DE . Performance e Estética nas Lutas do Movimento Negro Brasileiro para Reeducar a Sociedade. REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS DA PRESENÇA [EPERIODICO], v. 9, p. 1-30, 2019.
RIBEIRO, T., SOUZA, R., e SAMPAIO, C. S. Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018.
RUFINO, L.. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Editora Mórula, 2019.
SANTOS, P.V.C. Encontros e Encruzilhada: uma análise sobre o Mestrado Profissional de História no estado do Rio de Janeiro. 2022. Dissertação. UNIRIO, CCH, Faculdade de Educação. 2022.
SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Fogo no Mato: A Ciência Encantada das Macumbas. 1. ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
_________. Flecha no Tempo. 1º. ed. Rio de janeiro: Mórula, 2019.
SIMAS, L. A. e VALLE, Fabrícia. Culturas de síncope. Youtube, 6 de abril de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oFNmKy_8OTA.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor de su trabajo, pueden publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar la impacto y citación del trabajo publicado.
La aceptación del texto implica la autorización y exclusividad de la Revista Interinstitucional Artes de Educar en cuanto al derecho de primera publicación, las obras publicadas son licenciadas simultáneamente con una Licencia Creative Commons Atribución-No Comercial 4.0 Internacional