Caminhos históricos da coeducação: reflexões sobre misturas e separações durante o isolamento
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2021.63426Palabras clave:
relações de gênero, coeducação, escola mista, distanciamento socialResumen
O artigo focaliza a questão da escola mista no Brasil da segunda metade do século XIX até o século XX. Mistura ou separação de meninas e meninos no ambiente escolar gerou – e ainda gera – debates entre diversos atores da cena educacional e variados setores da sociedade, que em diferentes momentos históricos se ocuparam – e ainda se ocupam – do que sempre esteve no interior das escolas: as relações de gênero. Variadas pesquisas, jornais pedagógicos, decretos da Coleção de Leis do Império, além de ofícios e correspondências entre professores, são fontes que retratam esta temática tanto histórica como atual e necessária. As pesquisas e documentos evidenciam a partir dos diferentes ideais de escolarização, modelos de sociedade em disputa.Citas
AUAD, Daniela. Relações de Gênero nas práticas escolares: da escola mista ao ideal de co-educação. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), 2004.
AUAD, Daniela; GUIMARÃES, Janaína; Roseno, Camila P. Gênero na Educação Básica Brasileira: a inconstitucionalidade de projetos proibitivos. ETD - Educação Temática Digital, Unicamp, Campinas, v.21, n.3, p.568-586, jul./set. 2019.
______________. Educação para Democracia e Co-educação: apontamentos a partir da categoria gênero. Revista USP, número 56, Universidade de São Paulo, dezembro/janeiro/fevereiro 2002-2003. São Paulo, 2003.
AZEVEDO, Fernando de. Novos Caminhos e Novos Fins: a nova política de educação do Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1934.
BIDDULPH, Steve. Criando Meninos. São Paulo, Fundamento, 2003.
CORSINO, Luciano Nascimento; AUAD, Daniela. O professor diante das relações de gênero na educação física escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
FORTINO, Sabine. Mixitè. In: HIRATA, Helena Sumiko; LABORIE, Françoise; LE DOARÉ, Hélène; SENOTIER, Danièle. (coordenation). Dictionnaire Critique du Féminisme. Paris, Presse Universitaire de France, 2000.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra LTDA, v. 199, 1967.
GIMENO, Amparo Blat. Informe sobre la igualdad de oportunidades educativas entre los sexos. Revista Iberoamericana de Educación, nº 6, p. 123-145, sept./dic. 1994.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, v. 5, p. 07-41, 1995. Disponível em: . Acesso em: 12 jun. 2016.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. WMF, São Paulo, 2018.
LEAL, Hyrla Aparecida Tucci. Amélias de Ontem: a educação feminina na concepção de intelectuais da década de vinte. Doutorado em História e Filosofia da Educação, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.
MATE, Cecília Hanna. Dimensões de Educação Paulista nos Anos 20: inquirindo, reformando, legitimando uma nova escola. São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestrado em História e Filosofia da Educação, 1991.
MOUFFE, Chantal. Sobre o político. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2015.
PREUSCHOFF, Gisela. Criando Meninas. São Paulo, Fundamento, 2003.
SCOTT, Joan W.Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre, v.20, n.º 2, p. 71-99, 1995.
SOUSA, Eustáquia Salvadora de. Relações de gênero no ensino da educação física. Caderno Espaço Feminino, n.º 3, p. 79-96, 1996.
ZAIDMAN, Claude. La mixité à l’école primaire. Paris, L’Harmattan, 1996.
_______________. La mixité, objet d’étude scientifique ou enjeu politique. Cahiers du GEDISST, Paris, IRESCO, CNRS, nº 14, 1995.
_______________. Mixité et Démocratie. In: MARIE-FRANCE e VALARIÉ-BOY (org.). Faites de Femmes: processus identificatoires et contextes sociaux. França, Éditions les Pluriels de Psyché, 1998.
_______________. La mixité en questions: des résistances religieuses à la critique féministe, ou l’actualité de la question de la mixité scolaire. Raison Présente. Paris, Nouvelles Éditions Rationalistes, nº 140, 2002.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor de su trabajo, pueden publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar la impacto y citación del trabajo publicado.
La aceptación del texto implica la autorización y exclusividad de la Revista Interinstitucional Artes de Educar en cuanto al derecho de primera publicación, las obras publicadas son licenciadas simultáneamente con una Licencia Creative Commons Atribución-No Comercial 4.0 Internacional