ENTRE JOVENS EDUCADORAS NEGRAS E SUAS FORMAS DE ATIVISMO: POR OUTRA PRÁXIS EMANCIPATÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2015.16184Palavras-chave:
Educadoras negras, práxis educativas, outras aprendizagens.Resumo
A educação para as relações raciais tem assumido um protagonismo na pauta educativa por parte de diversos educadores/as. O artigo a seguir, tem como proposta fazer um diálogo sobre o ativismo de jovens educadoras negras e suas práticas numa perspectiva antirracista. Para tal finalidade, discorreremos sobre o processo de colonização/descolonização pelas vias estéticas; a participação das mulheres negras dentro do movimento negro e feminista, como suas lutas e participações políticas e sociais em diversos momentos na história da sociedade brasileira. Por fim, apresentaremos dois coletivos de jovens negras do Rio de Janeiro que através de suas práticas educativas, vem promovendo uma interconexão com escolas a partir discussões sobre racismo, estética, negritude, entre outros temas pertinentes à população negra. Concluímos que experiências como essas, é um começo para nos ajudar a pensar e apontar novas estratégias de aproximação entre movimentos sociais, coletivos organizados e escolas públicas na criação de práticas pedagógicas ‘outras’ e contribuindo para um protagonismo educativo com bases antirracistas e antissexistasReferências
ALMEIDA, Guilherme. Da invisibilidade à vulnerabilidade: percursos do “corpo lébico” na cena brasileira face À possibilidade de infecção por DST e AIDS. 2005. 307p. Tese (Saúde Coletiva) – Instituto de Medicina Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2009.
BRANDÃO, Carlos. O que é educação. (Coleção Primeiros Passos). São Paulo: Brasiliense, 2007.
CANDAU, Vera Maria. Educação em Direitos Humanos e Diferenças Culturais: Questões e Buscas. Revista Múltiplas Leituras, v.2, n. 1, p. 65-82, jan. / jun. 2009.
CURIEL, Ochy. Una (auto)crítica ante nuestras luchas políticas de cara al racismo. http://www.lpp-uerj.net/olped/documentos/ppcor/0208.pdf. Acesso em 10 de junho de 2009.
GOMES, Nilma. Educação e identidade negra. Revista Aletria: alteridades em questão. Belo Horizonte, POSLIST/CEL, Faculdade de Letras da UFMG, v. 06, n.09, dez/2002, p.38-47.
________. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, p. 167-182, jan./jun. 2003.
LUCINDA, Maria da Consolação. Subjetividades e Fronteiras: Uma perspectiva etnográfica da manipulação da aparência. Dissertação – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional. 2004. Antropologia Social.
MIRANDA, Claudia. Currículos decoloniais e outras cartografias Para a educação das relações etnicorraciais: Desafios político-pedagógicos frente a lei nº10.639/2003.
_________A prática de leitura de jovens universitárias do Movimento Negro Estudantil como estratégia de insurgência e de deslocamento. In: 17 Congresso de Leitura do Brasil, 2009, Campinas. 17 Congresso de Leitura do Brasil. Campinas, 2009.
MARCELINO, Sandra Mulheres Negras Lésbicas: A fala rompeu o seu contrato e não cabe mais espaço para o silêncio. (Dissertação), PUC-Rio, 2011.
MARCELINO, Sandra. Trajetórias de mulheres negras lésbicas: a fala rompeu o seu contrato e o silêncio se desfez. In: FONSECA, Denise Pini Rosalem da; LIMA, Tereza Marques de Oliveira. (Org.). Outras Mulheres: mulheres negras brasileiras ao final da primeira década do século XXI. 1ªed.Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2012, v. , p. 161-178.
RIBEIRO, Matilde. Mulheres Negras Brasileiras: De Bertioga a Beijing. Revista de Estudos Feministas. 1995/2, ano 3, p. 446-456.
SANTOS, Luane Bento. “Para ficar bonita tem que sofrer!” A construção de identidade capilar para mulheres negras no Nível Superior (Monografia), UERJ, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais dos seus trabalhos, têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
A aceitação do texto implica na autorização e exclusividade da Revista Interinstitucional Artes de Educar acerca do direito de primeira publicação, os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional