A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NÃO É INTELIGENTE NEM ARTIFICIAL: A CRÍTICA DE NICOLELIS E A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA PARA DESVELAR A NATUREZA DESSA TECNOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2024.86194Resumo
Este ensaio explora as reflexões do neurocientista Miguel Nicolelis sobre a inteligência artificial (IA), aprofundando sua crítica à concepção tradicional dessa tecnologia. De abordagem qualitativa e análise bibliográfica, o estudo investiga a natureza da IA, discutindo aspectos sobre sua nomenclatura e desmistificando alguns de seus mitos. Discutimos também a alfabetização científica e tecnológica (ACT) como meio para desvelar a natureza da IA. Conclui-se que a crítica de Nicolelis a essa tecnologia se deve ao fato de que a IA não possui verdadeira inteligência, visto que esta é uma propriedade dos organismos. Tampouco pode ser considerada completamente artificial, dada sua dependência da criatividade e do intelecto humano. Reconhecemos, ainda, a importância de entender as limitações da IA para evitar expectativas irrealistas, como a ideia de autonomia e possibilidade de superar os humanos em todas as suas capacidades. Isso pode ser alcançado por meio da ACT, que pode capacitar os cidadãos e cidadãs a compreenderem a verdadeira natureza da IA e suas limitações, não se deixando seduzir pelos discursos ilusórios e excessivamente otimistas acerca dessa tecnologia.
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