Aprendendo a escutar:
narrativas orais de mulheres
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.90277Palavras-chave:
educação, escuta, práticas pedagógicasResumo
Quanto as(os) professoras(os) conhecem as(os) estudantes? Para conhecer alguém é preciso escutá-la(o); a partir disso, este artigo objetiva compartilhar narrativas orais de mulheres jovens estudantes, da camada popular, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), com professoras(es) do mesmo instituto, no intuito de que conheçam um pouco a vida delas e, partir disso, reflitam sobre as suas práticas pedagógicas e oportunizem outras discussões. A pesquisa é qualitativa e utiliza-se da técnica de análise de conteúdo, feita, principalmente, em diálogo com o livro Ensinando a Transgredir, de hooks. Os resultados revelam narrativas orais de abusos, fome, desigualdades e angústias, mas também de resistências e atrevimentos. Por conclusão, nota-se que as(os) professoras(es), ao escutarem as narrativas, sensibilizam-se e mostram-se dispostas(os) a mudanças, um importante passo, entretanto a educação envolve muitas camadas, internas e externas, que também precisam agir, já que a educação não é favor, mas sim direito de todas(os).
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