Caminhar com as crianças:
exercício de liberdade ao encontro do território artístico-cultural da periferia paulistana
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.90262Palavras-chave:
crianças e território, prática docente, caminhar como ato estético, narrativas autobiográficasResumo
Como um desdobramento da pesquisa que colocou em diálogo educação infantil, arte, cultura e formação docente no território do extremo leste da cidade de São Paulo, este artigo visibiliza narrativas de práticas docentes que ultrapassam os muros da escola e caminham com as crianças ao (re)encontro com a arte e a cultura na periferia paulistana. Assumindo o caminhar como ato estético (Labbucci, 2013) e as abordagens (auto)biográficas (Bragança, 2018; Delory-Momberger, 2012; Josso, 2004) como mapas para o percurso teórico-metodológico, seguiu-se pelos caminhos da memória para localizar e organizar (guar)dados – como registros escritos, peças audiovisuais e fotografias – que contam histórias de experiências estéticas compartilhadas com crianças de uma Escola Municipal de Educação Infantil, no bairro Cidade Tiradentes, entre 2015 e o início de 2021. A caminhada, por veredas físicas e da memória, possibilitou a composição de um inventário poético, no qual as belezas do fundão da periferia da Zona Leste foram amplificadas, com a intensidade de encontros que só o andarilhar no território educativo-cultural, com as crianças, poderia oferecer. No inventário, constituído com imagens e palavras, elementos de um projeto de formação estética são enunciados, reafirmando que a arte, na Educação Infantil, precisa ter a força da formação estética, (con)fiada na escuta – das crianças e do território.
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