Ingresso na licenciatura em educação do campo:
as mulheres do campo enfrentam mais obstáculos?
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.83311Palavras-chave:
campesinas, gênero, estudos feministas, patriarcado, teoria ator-redeResumo
O presente artigo tem como objetivo identificar e mapear os empecilhos que as mulheres do campo podem enfrentar para ingressar em um curso de licenciatura em educação do campo e compreender se as campesinas enfrentam mais entraves que os campesinos para iniciarem seus estudos no curso em uma universidade da região sudeste do Brasil. A produção de dados ocorreu por meio de entrevistas em grupo – grupos focais – e entrevistas individuais com discentes de uma licenciatura do campo. Para mapear os atores que podem desviar os/as possíveis ingressantes do curso, a teoria ator-rede foi utilizada como ferramenta metodológica. Um número maior de agentes de desvio do ingresso na licenciatura emergiu dos resultados para o grupo das mulheres do campo. Conclui-se que a presença do número maior de atores que pode distanciar as campesinas do ingresso no referido curso superior indica que uma divisão sexual do trabalho baseada em uma concepção de gênero muito fortemente influenciada pelo patriarcado ainda se faz presente em contextos rurais.
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