O ordinário em imagens:
crianças periféricas e o CEU em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.77872Palavras-chave:
periferia urbana, infância, educação públicaResumo
Fotografias pinhole são o mote para reflexões constantes neste artigo. Elas foram feitas por crianças frequentadoras de uma Escola de Educação Infantil (EMEI), situada em um Centro de Educação Unificado (CEU), equipamento público e gratuito, criado em 2004 como política pública urbana na cidade de São Paulo. Os pontos de vista de meninas e meninos foram privilegiados, pois permitem aproximações com representações do bairro onde moram, que ao mesmo tempo é onde o CEU está localizado. Trata-se de resultado de pesquisa realizada entre 2015-2017 cujo ponto de partida eram escolas públicas municipais de educação infantil e as crianças frequentadoras de EMEI. O objetivo era compreender diferentes aspectos da cidade a partir de seus pontos de vista. Caminhadas dentro e fora dos espaços institucionais guiadas por crianças e algumas funcionárias da EMEI, diálogos e escuta atentos e a realização de fotografias pinhole – feitas de modo artesanal em câmeras produzidas com latinhas de mantimentos – consistiram na metodologia usada. Destacamos questões fundamentais durante o processo: o que é construído imageticamente pelas crianças? A imagem captada é imagem de quê? Sabendo que são representações, portanto, verdadeiras e falsas (Lefebvre, 2006), o que podemos inferir sobre o bairro e o CEU e as relações espaciotemporais ao observarmos as imagens feitas? Essas questões orientaram pesquisa de campo acerca da infância, periferia e cidade no bairro da Pedreira onde está o CEU, extremo Sul de São Paulo, e nos apresentam a oportunidade de conhecer um pequeno recorte do que foi realizado com e pelas crianças.
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