"A guerra é cultural, p*!":
a alfabetização como trincheira das direitas radicais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.76977Palavras-chave:
direitos humanos das crianças, injustiça epistêmica, guerras culturaisResumo
A partir de uma contextualização teórica e empírica sobre a chamada guerra cultural que impacta o país nos últimos anos, o artigo busca destacar a alfabetização como dispositivo político-instrumental das direitas radicais para a garantia do pleno governo da infância e controle social. Metodologicamente, o trabalho se desenvolve por meio de estudos pós-críticos, no caso, cartográficos. Neste contexto reflexivo, o texto concentra-se no enfoque de direitos e, mais especificamente, no direito humano das crianças à informação e no acesso aos bens culturais e simbólicos, ou seja, às formas de justiça epistêmica. São apresentadas algumas tendências e possíveis impactos dessas políticas para crianças surdas e ouvintes, em que se destaca a vulneração epistêmica em duas investigações e com um embasamento teórico voltado principalmente à perspectiva dos estudos da infância, dos estudos surdos, da história e da filosofia, bem como dos pressupostos freireanos. O trabalho indica elementos sobre como a alfabetização se converte num potente dispositivo político-instrumental do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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