Aterrando políticas obscurantistas:
uma discussão curricular sobre possibilidades de conversas (complicadas) no Antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.76461Palavras-chave:
currículo, conversa complicada, ecologia, reformas educacionaisResumo
Em virtude do reflexo gerado nos últimos meses a partir da implementação do Novo Ensino Médio (NEM) no país, este ensaio teórico tem por objetivo traçar diálogos entre a filosofia latouriana e as conversas complicadas sobre currículo, tecidas por William Pinar, dando base para pensar em formas de orientação perante a desterritorialização ampliada pelas mutações climáticas e aos impactos gerados pelas políticas públicas em nosso saber-fazer-artístico docente. O cenário político atual, marcado por manifestações e pela protocolação do PL n. 2.601/2023, abriu espaço para pensar em currículos outros, construídos a partir do diálogo entre seres-terrestres, partindo de suas experiências de vida e saberes produzidos com/no/sobre o ambiente em que (co)habitam. Ao propor, neste artigo, uma reconstrução do passado indolente, marcado pela imposição de políticas públicas nefastas a partir de interesses das elites obscurantistas, esperançamos a (re)construção de um currículo pautado em geo-histórias, orientando os terrestres frente a mutações climáticas e os politizando para a superação de uma globalização individualista e segregante.
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