Formação de professores: (re)construindo sentidos e fazeres na educação para as relações étnico-raciais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2022.70211

Palavras-chave:

formação de professores, educação das relações étnico-racias, currículo decolonial crítico, lei 10.639/03, lei 11.645/08.

Resumo

Este artigo tem por temática as nuances do movimento formativo de docentes concebido pela interculturalidade numa perspectiva dialógica. Seu objetivo é compreender a produção de sentidos e desdobramentos no contexto de sala de aula dos professores concluintes do curso “Educação para as Relações Étnico-Raciais na rede municipal de ensino da Serra: promovendo a diversidade na escola” voltada para valorização das diferenças justificado pelas leis 10.639/03 e 11.645/08 e embasado em um currículo decolonial crítico. O percurso metodológico escolhido vai ao encontro da fundamentação teórica, pois trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo participante onde as pesquisadoras se faziam inseridas e operantes nas ações formativas.  A análise foi realizada por meio da discussão crítico-reflexiva, compreendendo a relação dialógica da pesquisa baseada em Freire (2016). Os resultados demonstram a importância da formação que aposta nos educadores enquanto sujeitos ativos do processo. Foi constatado no contexto de sala de aula a potência desses profissionais como agentes transformadores, que fomentam o desenvolvimento pessoal e social das/dos crianças/estudantes, numa ótica sociocultural.

 

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Publicado

28-11-2022

Como Citar

DOS SANTOS ROCHA TRANCOSO, Joelma; MELO RODRIGUES LUCAS, Juliana; PINTO, Antonio Henrique. Formação de professores: (re)construindo sentidos e fazeres na educação para as relações étnico-raciais. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 23, n. 71, p. 113–128, 2022. DOI: 10.12957/teias.2022.70211. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/70211. Acesso em: 6 dez. 2024.

Edição

Seção

É “sobre” ser professor(a): poéticas/pruridos de anunciação da formação docente nas políticas curriculares