"Sou mais ativista, militante da área do que propriamente pesquisadora em Educação": Zélia Amador de Deus e educação antirracista
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.54396Resumo
O texto apresenta entrevista realizada com Zélia Amador de Deus, dada a sua importante participação em diferentes momentos históricos do Brasil no que diz respeito à construção de políticas públicas dirigidas ao campo educacional. O objetivo foi trazer as memórias dessa importante ativista como ela prefere se nomear para a seção temática Raça e Cultura, considerando que o contexto em que nasce a proposta se relaciona à história do GT 21 Educação e Relações Étnico-Raciais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que surge em 2001. Para compreender o sentido dessa produção faz-se necessário ouvir esta mulher que explicita como sua trajetória de vida e a produção científica desse campo estão entrelaçadas e são produtos de uma ação política ativa de muitos negros e negras brasileiros. Consolidar um Grupo de Trabalho em uma Associação de Pesquisa desse porte só é possível porque, ao lado dessa, há uma árdua produção de políticas afirmativas. As memórias de Zélia nos possibilitam compreender que a pesquisa é sempre uma implicação política, acadêmica e teórica.
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