Vestígios de aula: poética didática e transcriação curricular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.53954

Palavras-chave:

aula, arquivo, currículo, didática, docência

Resumo

Este artigo defende a transcriação curricular como um movimento de pensamento gerativo ao afirmar uma poética didática, que envolve Corpo-Espírito-Mundo. Mostra que a Aula é uma atividade estética, política e filosófica, cujos vestígios de leitura e escrita (escrileitura) promovem a reinvenção empírica de arquivos, que passam a ser traduzidos, atualizados e transcriados, tornando-se uma potência de criação no campo da educação. Conclui que os procedimentos tradutórios postos a funcionar no espaço-aula - através do Método Espiritográfico -, possibilitam a efetivação de um sonho didático e de uma poesia curricular, para criar uma escrita aventureira que transforma o conhecimento em invenção, tecendo novas costuras poéticas que ornam de diferenças as práticas docentes

Biografia do Autor

Maria Idalina Krause de Campos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Realizou estágio pós-doutoral em Educação na FACED-UFRGS em 2017 e 2018 com Bolsa PDJ do CNPQ e supervisão da Profa. Dra. Sandra Mara Corazza. Possui Doutorado e Mestrado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul na Linha Filosofias da Diferença e Educação. Especialização em Filosofia Clínica pela Faculdade João Bagozzi e Instituto Packter (2008). Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1986). Pesquisadora dos projetos: Dramatização do infantil na comédia intelectual do currículo: método Valéry-Deleuze; Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida; Didática da Tradução, transcriações do currículo: escrileituras da Diferença e A-TRADUZIR O ARQUIVO EM AULA: SONHO DIDATICO E POESIA CURRICULAR. Membro integrante do BOP – Bando de Orientação e Pesquisa; da Linha de Pesquisa 09 Filosofias da Diferença e Educação; do Grupo de Pesquisa DIF – artistagens, fabulações, variações. Pesquisadora voluntária da Rede de Pesquisa Escrileituras da Diferença em Filosofia-Educação (2018). Tem suas pesquisas e produções de escrita voltada para as áreas de Filosofia e da Educação, com ênfase em Educação Contemporânea, Didática, Currículo e Literatura.

Downloads

Publicado

14-12-2020

Como Citar

KRAUSE DE CAMPOS, Maria Idalina. Vestígios de aula: poética didática e transcriação curricular. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n. 63, p. 178–190, 2020. DOI: 10.12957/teias.2020.53954. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/53954. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

Docência, currículo, didática, aula: fantástico arquivo político da diferença