Interseccionalidade e trabalho docente: desafios vividos por professoras negras da UFAC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.50127

Palavras-chave:

Interseccionalidade, Professoras negras, Trabalho docente

Resumo

A interseccionalidade analisa as discriminações raciais, de gênero, dentre outras opressões de forma sobrepostas na vida de mulheres negras. O objetivo desse estudo foi analisar os desafios de como é ser mulher negra e professora universitária nos cursos de licenciatura da Universidade Federal do Acre/Campus Sede, refletindo sobre as discriminações raciais e de gênero na academia. Na metodologia, fez-se uso das pesquisas bibliográfica e de campo, por meio de entrevistas narrativas. Os traços negroides das docentes eram assemelhados com preconceitos alusivos as suas competências profissionais e titulações, naturalizando-se o racismo na academia.

Biografia do Autor

Sulamita Rosa da Silva, Universidade Federal do Acre

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre/ Campus Floresta. Mestra em Educação pela Universidade Federal do Acre/Campus Rio Branco e professora substituta na referida instituição. Pesquisa sobre temáticas relacionadas a Educação para Relações étnico-raciais; Interseccionalidades no âmbito da formação de professores e trabalho docente e Currículo e Didática voltados para a inclusão e equidade. Atua na área de ensino e aprendizagem, lecionando atualmente disciplinas relacionadas a Investigação e Prática Pedagógica nas escolas; Didáticas aplicadas aos cursos das suas respectivas licenciaturas e Estágio Supervisionado. Selecionada como Liderança pelo Edital de Aceleração de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, sendo apoiada pelo Baobá: Fundo para equidade Racial.

Tânia Mara Rezende Machado, Universidade Federal do Acre

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre (1993), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), e doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), na área de Currículo. Atualmente é Professora Associada I da Universidade Federal do Acre-UFAC.Professora permanente do Mestrado em Educação-MED, Linha de Pesquisa Formação de Professores e Trabalho Docente e Compõe o Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho Docente Desenvolvimento Profissional, o Conselho Consultivo da Revista "História Hoje" produzida no âmbito da ANPUH e a Equipe Editorial da Revista "Muiraquitã?- Revista de Letras e Humanidades do Mestrado em Letras da UFAC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículo, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas educacionais e curriculares, formação de professores e ensino de História. 

Ademárcia Lopes de Oliveira Costa, Universidade Federal do Acre

Doutora em Educação (UFRN, 2014). Professora na Universidade Federal do Acre - UFAC, no Centro de Educação, Letras e Artes - CELA e no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Humanidades e Linguagens/PPEHL. Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (2009), especialização em Psicopedagogia pelo Instituto Varzeagrandense de Educação (2002), graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre UFAC (2000). É professora nos Cursos de licenciaturas ministrando as disciplinas de Didática e Fundamentos da Educação Especial . Desenvolve pesquisas principalmente nas linhas de Formação Docente - inicial e continuada -, Educação Inclusiva, Representações Sociais. 

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Publicado

01-03-2021

Como Citar

da Silva, S. R., Rezende Machado, T. M., & Lopes de Oliveira Costa, A. (2021). Interseccionalidade e trabalho docente: desafios vividos por professoras negras da UFAC. Revista Teias, 22(64), 167–180. https://doi.org/10.12957/teias.2021.50127

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua