Cinema negro na educação antirracista: uma possibilidade de reeducação do olhar
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.50008Palavras-chave:
Cinema Negro, Educação Antirracista, Lei 10639/03Resumo
Este artigo parte da atual disputa de conceituação daquilo que tem sido chamado “Cinema Negro”. Analisa o “Cinema Novo”, por onde os corpos negros passaram a surgir nas telas do cinema não mais como exceção, mas ainda com graves problemas de representação da subjetividade de pessoas negras e de estereotipia. Nesse caminho, perpassa por uma análise do “Dogma Feijoada”, manifesto marco das grandes inflexões que se deram na produção de cinema no Brasil, quando os produtores de cinema são negros e negras. Argumenta também que as lutas estéticas e políticas do Cinema Negro operam transformações no imaginário social, rompendo com o embranquecimento da linguagem cinematográfica e fomentando novas formas de narrar as experiências dos afro-brasileiros. Para finalizar, inserimos uma breve discussão da Lei 10.639/03 e argumentamos que espaços de formação para além da escola oficial são importantes e necessários na construção de cidadão conscientes de seu papel antirracista.
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