Em legítima defesa: a escrita feminina negra como enfrentamento e transgressão

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DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.49738

Resumo

Como apontou Sueli Carneiro (2018), a violência perpetrada pela naturalização do racismo na sociedade, especificamente brasileira, estabeleceu estereótipos, espaços e não-espaços para nós, mulheres negras, afastando-nos do campo intelectual. Partindo dessa constatação, neste texto, elaboro uma reflexão sobre os modos estruturais que sexismo e racismo atuam na invisibilidade da intelectualidade de mulheres negras. A partir das vozes feministas negras insurgentes de intelectuais brasileiras e norte americanas, como Sueli Carneiro, bell hooks, Lélia Gonzalez e Patrícia Hill Collins problematizo a construção histórica de espaços naturalizados como de ausência (campo intelectual) e de presença (mulata, doméstica e ‘mãe preta’) e o penoso processo de transgressão destes.

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Publicado

13-09-2020

Como Citar

ALMEIDA, Marisangela Lins de. Em legítima defesa: a escrita feminina negra como enfrentamento e transgressão. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n. 62, p. 38–49, 2020. DOI: 10.12957/teias.2020.49738. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/49738. Acesso em: 8 dez. 2024.

Edição

Seção

Raça e Cultura