Educação escolar e redes de conhecimento em Moçambique: colonialidades, epistemicídios e questões atuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.49515

Palavras-chave:

Educação, Conhecimentos, Colonialidades, Resistências

Resumo

Produzido a partir da compreensão histórica da educação em Moçambique, da imersão no cotidiano das escolas do norte do país e dos embates em torno da relação entre redes de conhecimentos, mormente, a escola e os ritos de iniciação, este artigo mapeia colonialidades, epistemicídios e questões ligadas à educação moçambicana. Elege a metáfora diálogo à volta da fogueira enquanto espaçotempo de resistência e necessário para compreensão das conflitualidades e negociações subsistentes nos processos educativos. A fogueira se apresenta enquanto dispositivo de estada em uma dimensão humana, pela qual ideias de liberdade e subversão vem à tona representadas nos atos humanos de comer, se relacionar, fazer histórias e compartilhá-las constituindo símbolo dos mecanismos acionados para lutar, viver e sonhar em contexto de miséria.

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Publicado

13-09-2020

Como Citar

CHAUA, Roberto da Costa Joaquim. Educação escolar e redes de conhecimento em Moçambique: colonialidades, epistemicídios e questões atuais. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n. 62, p. 347–359, 2020. DOI: 10.12957/teias.2020.49515. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/49515. Acesso em: 8 dez. 2024.