Formação pedagógica nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia: considerações à luz da Teoria da Argumentação
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.49326Palavras-chave:
Formação docente, Formação pedagógica, Pedagogia, Teoria da Argumentação.Resumo
O objetivo deste trabalho foi analisar o jogo argumentativo relativo à formação pedagógica implícito nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. A análise foi desenvolvida a partir do Parecer CNE/CP nº 5 (BRASIL, 2005), que deu origem à Resolução CNE/CP nº 1, publicada em 2006, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, Licenciatura. A pesquisa, de cunho qualitativo, segue uma tradição interpretativa, tendo sido norteada pela Teoria da Argumentação, proposta por Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca, por possibilitar uma investigação com base no discurso a partir da intenção do locutor de persuadir seu auditório. O documento foi analisado com base no Modelo da Estratégia Argumentativa (MEA), desenvolvido por Monica Rabello de Castro e Janete Bolite-Frant, que busca explicar os momentos de negociação dos interlocutores, evidenciando como suas hipóteses se ligam às teses por eles defendidas, tendo como base uma situação controversa, nem sempre explícita em suas interações. Ao destacar o discurso persuasivo inscrito no material analisado, identificou-se que, embora algumas tentativas de mudança tenham surgido ao longo dos anos, o curso de Pedagogia ainda se encontra arraigado a suas origens históricas, sendo a formação docente inicial considerada insuficiente para o exercício da docência, necessitando de formação continuada e de práticas que supram as necessidades apontadas na área de atuação profissional.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.