TRABALHO: vazio e espoliação em Fifteen Million Merits (Black Mirror)

Autores

  • Daniela Oliveira Passos Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG)
  • Paulo Roberto Barreto Caetano Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.48648

Palavras-chave:

trabalho, espetáculo, Black Mirror

Resumo

O artigo discute como se dá a espoliação e a subjugação do indivíduo no trabalho em Fifteen Million Merits (2011). Nesse episódio da série Black Mirror, é possível ver uma indistinção entre jornada de trabalho e vida fora do labor, bem como se percebe um processo de espetacularização das singularidades do indivíduo, de modo a transformar em mercadoria os mais diversos aspectos da subjetividade num agudo processo de subjetivação e embotamento. O protagonista, para se desvencilhar das amarras, adota uma postura de pragmática abstenção, aparentemente. Tais características são comentadas a partir da noção de crítica ao capital e dos processos do trabalho desumanizador de Karl Marx, do disciplinamento dos sujeitos por E. P.

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Publicado

27-02-2020

Como Citar

PASSOS, Daniela Oliveira; CAETANO, Paulo Roberto Barreto. TRABALHO: vazio e espoliação em Fifteen Million Merits (Black Mirror). Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n. 60, p. 232–241, 2020. DOI: 10.12957/teias.2020.48648. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/48648. Acesso em: 10 fev. 2025.