PINTURA E ALQUIMIA: ATELIÊ E LABORATÓRIO DA EDUCAÇÃO DE SENSIBILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2016.24603Palavras-chave:
Pintura, Alquimia, Itinerários de Formação, Educação de SensibilidadeResumo
O artigo disserta sobre os pontos de contato entre as práticas da pintura medieval e da operatória alquímica ou, noutras palavras, trata da relação entre o ateliê do artista e o laboratório alquímico na perspectiva da arte-educação. Para isso, concebe-se a prática da pintura e da alquimia como atividades de exploração e experimentação sensíveis de materialidades plásticas. Essa concepção contribuiu para a explicitação e análise de como pintores e alquimistas se relacionavam com seus ingredientes e operações: por não contarem com conhecimentos cientificamente complexos e sem sofisticados instrumentos de medição, exploraram inúmeras substâncias e realizaram suas obras contando basicamente com seus cincos sentido corpóreos – tato, paladar, olfato, visão e audição. É, pois, essa dimensão corpórea e sensível que garantirá uma longa série de profundos e sutis conhecimentos sobre as substâncias trabalhadas por esses artífices, e que nos permitirá refletir sobre a dimensão da Arte-Educação. Assim, orientados por uma compreensão fenomenológica, indicaremos como as práticas de ateliê e do laboratório alquímico configuram-se como itinerários de formação que possibilitam a realização de uma Educação de Sensibilidade.Downloads
Publicado
12-04-2016
Como Citar
ALMEIDA, Rogério de; LOPES, Fernando de Carvalho. PINTURA E ALQUIMIA: ATELIÊ E LABORATÓRIO DA EDUCAÇÃO DE SENSIBILIDADE. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 17, n. 45, p. 187–202, 2016. DOI: 10.12957/teias.2016.24603. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24603. Acesso em: 14 dez. 2024.
Edição
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Artigos de Demanda Contínua
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