O METILFENIDATO, A ESCOLA E A CULTURA FARMACOLÓGICA CONTEMPORÂNEA

Autores

  • Carlos Eduardo Torcato Programa de Pós-Graduação em História Social pela Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2016.24597

Palavras-chave:

Metilfenidato, Medicalização, História Social.

Resumo

O Ministério da Saúde publicou em 2015 uma recomendação para que Estados e Municípios publicassem protocolos para prevenir a prescrição excessiva de metilfenidato às crianças e aos adolescentes. O uso excessivo de remédios tem sido denunciado pela literatura científica como resultado do processo de medicalização da sociedade. Esse artigo objetiva questionar a imanência do poder médico, comum nesta literatura, a partir da ênfase nas relações sociais. O uso de remédios ao longo da história mostra que nem sempre os médicos foram agentes promotores do uso de fármacos, pois a definição do que é um problema de saúde e as formas de resolvê-lo variam ao longo do tempo. O uso estendido de metilfenidato como ferramenta de adequação social é fruto da mercantilização e de uma perspectiva heteronômica de compreender as formas de gestão do ânimo.

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Publicado

24-05-2016

Como Citar

TORCATO, Carlos Eduardo. O METILFENIDATO, A ESCOLA E A CULTURA FARMACOLÓGICA CONTEMPORÂNEA. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 17, n. 45, p. 83–97, 2016. DOI: 10.12957/teias.2016.24597. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24597. Acesso em: 8 dez. 2024.