OS SABERES MÁGICOS DO INÍCIO DA MODERNIDADE
Resumo
Junto ao capítulo “A prosa do mundo”, escrito por Michel Foucault em As palavras e as coisas, o presente texto traça um panorama dos saberes alquímicos do século XVI. Nesta época, onde as distinções entre Arte, Ciência e Filosofia ainda não haviam sido feitas, pode-se extrair enunciados que dão a compreender o conhecimento situado no limiar entre os tempos modernos e as antigas tradições. O que atualmente entende-se como “pensamento mágico” remete aos signos presentes nas variedades de coisas existentes, os quais o sábio tinha como tarefa decifrar. Ainda que funcionasse sobre estreitas relações analógicas entre os astros celestiais e os seres terrestres, num sistema de convenções que colocava assinaturas planetárias nos humores humanos e nos reinos naturais, desvendar o que se entendia como uma Grande Obra de caráter cósmico, impressa na idéia de um “livro do mundo”, é o mote para os compêndios renascentistas que antecedem à Enciclopédia e ao que se definiu como Ciências Naturais. Essa breve incursão mostra uma perspectiva estética para se compreender o mundo e extrair de seus elementos ao invés de postulados, puras sensações.Downloads
Publicado
13-12-2013
Como Citar
ZORDAN, Paola Basso Menna Barreto Gomes. OS SABERES MÁGICOS DO INÍCIO DA MODERNIDADE. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 14, n. 33, p. 11, 2013. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24370. Acesso em: 12 fev. 2025.
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