ITAPUÃ, PORTAL DA NOSSA ANCESTRALIDADE
Resumo
Trata-se de uma composição poética que reverencia a territorialidade de Itapuã em Salvador, Bahia. O poema procura trazer reminiscências de tempos imemoriais, além de introduzir reflexões preciosas sobre as elaborações de mundo que constituem o viver cotidiano de Itapuã. As imagens/metáforas entrelaçadas, apelam para linguagens que comunicam numa perspectiva cósmico-mítica a presença das alteridades civilizatórias ,a saber: os povos inaugurais, que no poema são chamados de filhos de Pindorama; a presença européia-ibérica, anunciada como os filhos de Prometeu; e a africana anunciada como os filhos-peixe, que recria na travessia transatlântica seu patrimônio civilizatório nas Américas, expandindo-o e promovendo os vínculos de sociabilidade que estruturam e mantêm erguida apesar das adversidades, a territorialidade de Itapuã. Palavras-chave: ancestralidade; alteridade civilizatória; comunalidade.Downloads
Publicado
19-06-2008
Como Citar
LUZ, Narcimária Correia Patrocínio. ITAPUÃ, PORTAL DA NOSSA ANCESTRALIDADE. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 9, n. 16-17, p. 8 pgs., 2008. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24033. Acesso em: 27 mar. 2025.
Edição
Seção
Ensaios
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