GRUPOS DE DISCUSSÃO COM JOVENS TOCANTINENSES, MARANHENSES E PARAENSES SOBRE UMA BOA ESCOLA IBERO-AMERICANA

Resumo

O trabalho resulta da pesquisa de Tese vinculada à perspectiva da etnopesquisa-ação e etnopesquisa-formação de base fenomenológica, com método de análise de “conteúdo fixadores de experiências”, com aportes de “grupos de discussão” com 17 jovens, para apreender o “sentido de escola” na análise hermenêutica interpretacionista intercriticamente implicada. Para nós, da/na Amazônia tocantina, a educação de jovens é uma questão importante que no doutoramento buscamos tensionar os problemas educacionais regionais. Nossa problemática perpassa pelo sentido da “boa escola” para os jovens das escolas públicas da/na região amazônica tocantina. A partir da pesquisa com os jovens, construímos as “noções subsunçoras” para a elaboração da Tese a escola pública do “bem viver” para jovens. Nossa imersão possibilitou ouvir jovens das escolas públicas da/na localizadas nas cidades de Tocantinópolis/TO, Imperatriz/MA e Marabá/PA, para responderem à questão norteadora “o que é a escola, para você?”. A partir da análise dos etnotextos, identificamos as similitudes, criamos a nuvem de palavras, as unidades de significados para a construção das 3 noções subsunçoras da Tese (1. Escola lugar de ser/estar jovem; 2. Escola formação para/com/de jovens; 3. Escola interrelação de jovens. A Tese reflete a “boa escola” como aquela em que jovens possuem oportunidade de apreender e acessar conhecimentos de qualidade referenciados culturalmente. Uma boa escola como ambiência de aprendizado, conhecimento e relação com o mundo. Uma escola formativa e de preparação para a vida, na qual os jovens interagem, dialogam, se encontram e constroem amizades.