PROCESSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA NA CIBERCULTURA E A LUTA ANTICAPACITISTA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Tamara França de Almeida Magalhães

doi:10.12957/redoc.2024.82861

Autores

Tamara França de Almeida Magalhães Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ https://orcid.org/0000-0003-2679-8770

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2024.82861

Palavras-chave:

cibercultura, formação continuada, educação superior, deficiência

Resumo

Diferentes pesquisas evidenciam que uma das principais dificuldades enfrentadas pelas universidades na inclusão de PCD, concentra-se nas barreiras atitudinais apresentadas pelos servidores que atuam nestes espaços de ensino. Estes resultados indicam ainda, cursos de formação continuada como estratégias profícuas para traspor as barreiras atitudinais que limitam a inclusão destes sujeitos na educação superior. Desse modo, compreendendo que no contexto da cibercultura a tecnologia tem se apresentado como um instrumento potencializador de práticas inclusivas e acessíveis nos diferentes níveis de ensino, este estudo foi desenvolvido a partir do curso de formação continuada Inclusão e Acessibilidade no Ensino Superior. Esta formação, direcionada aos servidores da UFRRJ e realizada por meio da plataforma digital google classroom, teve como objetivo sensibilizar as concepções destes sujeitos sobre a deficiência, pois as percepções sobre esta especificidade podem potencializar ou dirimir as barreiras atitudinais direcionadas a PCD na educação superior. Intencionou-se com esta análise, desenvolvida por meio da metodologia da pesquisa-ação qualitativa em diálogo com a Abordagem Histórico-Cultural, investigar se as ações encaminhadas ao longo do curso, potencializadas por meio de um ambiente virtual de aprendizagem, propiciaram uma sensibilização nas concepções dos servidores sobre a deficiência, que concorram para dirimir as barreiras atitudinais que impedem a inclusão das pessoas com deficiência na educação superior. Os resultados revelaram que o curso propiciou uma sensibilização nas concepções sobre a deficiência, evidenciando uma discussão sobre o potencial transformador da tecnologia na promoção de uma educação verdadeiramente inclusiva, reflexões que contribuirão para a constituição de uma cultura anticapacitista na UFRRJ.

Biografia do Autor

Tamara França de Almeida Magalhães, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

Doutora e mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ - 2016/2022) e graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-2007). Atuação profissional: Técnica em Assuntos Educacionais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e docente do atendimento educacional especializado na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ).

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