(TRANS)FORMAÇÕES NAS DOCÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: INTERFACES COM A CULTURA DIGITAL, A DECOLONIALIDADE E A LINGUAGEM EMOCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2023.76971Palavras-chave:
Pedagogias Engajadas, Linguagem Emocional, Decolonialidade, Cultura Digital, Docências Contemporâneas.Resumo
O presente ensaio tem por intuito a partilha de reflexões decorrentes de estudos e investigações acadêmicas em
andamento, desenvolvidas por nosso grupo de pesquisa. Tais discussões emergem de perspectivas outras para se
pensar as docências contemporâneas, tecendo conversações e interfaces com a cultura digital, a decolonialidade
e a linguagem emocional. Por meio de indagações e contribuições de estudos, sobretudo, desenvolvidos por
Walsh (2013), hooks (2017), Krenak (2019), Miranda (2016), Bruno (2002, 2021), Freire (1967, 2013),
Agamben (2009), Kohan (2019), entre outras/os, delineamos questões refletidas em possíveis práticas e ações
educativas em prol do que estamos nomeando de aulas decoloniais. De maneira articulada, evocamos diferentes
vozes, saberes, linguagens, memórias, culturas e experiências, trazendo a importância de uma educação voltada
para o ancestral, o afetivo e o plural, em meio às complexidades e temporalidades existentes, bem como, às
aprendizagens oriundas desses fazeres no/com o coletivo.
Referências
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. ABEU. Chapecó-RS, ARGOS Editora, 2009.
BISQUERRA, R. A. Educación Emocional y Bienestar. Barcelona: Editorial Praxis, 2000.
BRUNO, Adriana Rocha. A Linguagem Emocional em Ambientes Telemáticos: tecendo a razão e a emoção na formação de educadores. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002, 228 p.
BRUNO, Adriana Rocha. Formação de professores na cultura digital: aprendizagens do adulto, educação aberta, emoções e docências. Salvador: EDUFBA, 2021.
CIRNE, Alexcina Oliveira, EFKEN, Karl Heinz. Agente Autorizado, Habitus Linguístico e Mercado Linguístico: a Dinâmica do Momento Kairológico em Pierre Bourdieu. Ágora Filosófica. Recife. v. 19, n. 2, p. 175-195, mai./ago., 2019. DOI: https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2019.v19n2.p175-195.
DAMÁSIO, A. O Mistério da Consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de Si. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, - 2ª reimpressão, 2000.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 1ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 46a ed – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
GONZÁLES, J.E.M. Emoção como fundamento das interações humanas: um estudo a partir das obras de Humberto Maturana. s.n. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUCSP. São Paulo, 1993.
GUSDORF, G. A Fala. Lisboa/PT: Colecção Humanitas – ISCSPU, 1970.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
KOHAN, Walter. Paulo Freire mais do que nunca: uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LEDOUX, J. O Cérebro Emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. 5ª edição. São Paulo: Objetiva, 1998.
MATURANA, H. Cognição, Ciência e Vida Cotidiana. Belo Horizonte/MG: Ed. UFMG, 2001.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Epistemologias do Sul. Foz do Iguaçu/PR. 1(1), pp. 12-32, 2017.
MIRANDA, Claudia; RIASCOS, Fanny Milena Quiñones. Pedagogias decoloniais e interculturalidade: desafios para uma agenda educacional antirracista. Educ. Foco, Juiz de Fora, v.21, n.3, p. 545-572, set. / dez. 2016.
MIRANDA, Eduardo Oliveira. Corpo-território & educação decolonial: proposições afro-brasileiras na invenção da docência. Salvador: EDUFBA, 2020, p. 18-26.
MORIN, Edgar. A epistemologia da complexidade. In: MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A inteligência da complexidade. São Paulo: Peirópolis, 2000.
NAJMANOVICH, Denise. Mirar com nuevos ojos: nuevos paradigmas en la ciência y pensamiento complejo. 2a ed. Buenos Aires: Editorial Biblos, 2008.
PADILHA, Laura Cavalcante. Entre voz e letra: o lugar da ancestralidade na ficção angolana do século XX. 2. ed. – Niterói: EdUFF, Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2011.
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs). Epistemologias do Sul. Coimbra. 2009.
SKLIAR, Carlos. A escuta das diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2019.
TENENBAUM, D. A Linguagem Corporal. http://tenenbaum.med.br/cv/corpo.pdf Acessado
em 29 de março de 2016.
TRINDADE, Azoilda. Africanidades brasileiras e educação: salto para o futuro. Rio de Janeiro: ACERP; Brasília: TV Escola, 2013.
TRINDADE, Azoilda. A cor da cultura. In: Saberes e fazeres – modos de interagir. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006.
WALSH, Catherine. Lo pedagógico y lo decolonial: Entretejiendo caminos. In: Pedagogías decoloniales: Práticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito- Ecuador: Ediciones Aby-Ala, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Docência e Cibercultura

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).