NEGACIONISMO CIENTÍFICO E PROPAGAÇÃO DE NOTÍCIAS FALSAS LIGADAS A CIÊNCIAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO NA ESCOLA

Carise Martins Angelo

doi:10.12957/redoc.2023.65040

Autores

Carise Martins Angelo Universidade Estácio de Sá https://orcid.org/0000-0002-0126-7634

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2023.65040

Palavras-chave:

Negacionismo científico, Notícias falsas, Ensino de Ciências, Gestão escolar.

Resumo

O negacionismo científico e a disseminação de notícias falsas estão ganhando proporções assustadoras na atualidade. Seus impactos podem ser sentidos em diversas áreas, distorcendo fatos, levando pessoas a arriscarem a sua própria vida e de seus familiares, influenciando a opinião pública, elegendo políticos inescrupulosos e desgastando a imagem dos cientistas e das instituições de pesquisa. Sendo a escola um espaço social, estas mentiras estão entrando nas salas de aula e trazendo novos desafios para o ensino, em especial para o ensino de Ciências. Neste contexto, busca-se nesse ensaio traçar alguns pontos para a reflexão sobre as relações entre essa disseminação de idéias negacionistas e das chamadas fake news, a invasão dessas inverdades distorções no ambiente escolar, o papel do professor no desenvolvimento do aluno para o exercício da cidadania e da gestão escolar na liderança e organização de estratégias, com o objetivo de se intensificar o combate a esse conhecimento falso, o desenvolvimento da análise crítica, na busca por fontes confiáveis e a valorização do conhecimento científico.

Biografia do Autor

Carise Martins Angelo, Universidade Estácio de Sá

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2018). Possui graduação em Licenciatura e Bacharelao em Física pela Faculdade de filosofia, ciencias e letras (2011), graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Facvest (2020) e Pós graduação em Metodologia do Ensino de Física (2021) e Inspeção, Supervisão e Orientação Escolar (2021) pela Faculdade Mantenense dos Vales Gerais (INTERVALE). Atualmente é professor orientador da Universidade Estácio de Sá e professor auxiliar i da Universidade Estácio de Sá. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em ensino de física, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, espaços não formais, divulgação científica e fake news.

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