APRENDIZAGEM COLABORATIVA E CARTOGRAFIA COGNITIVA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO PROGRAMA AGRINHO COM BASE NO PENSAMENTO COMPLEXO
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2021.53643Palavras-chave:
Aprendizagem Colaborativa, Cartografia Cognitiva, Educação Ambiental, Formação de Professores, Pensamento Complexo, Programa Agrinho.Resumo
O Programa Agrinho, concebido em 1995, defende uma educação crítica, criativa e reflexiva a fim de que os docentes e os discentes adquiram autonomia, tornando-se pesquisadores e produtores de novos conhecimentos. O referido programa oferta cursos de formação permanente a professores com o objetivo de incentivá-los à pesquisa por meio de uma proposta pedagógica baseada no pensamento complexo. Os cursos de formação permanente na modalidade de educação a distância (EAD), porém, consolidaram-se somente em 2012 e desde então vêm preparando os docentes para questões ambientais, bem como para temas de relevância social da contemporaneidade. Por conseguinte, esta pesquisa tem o objetivo de analisar como os princípios do pensamento complexo se fazem presentes nos cursos de formação permanente ofertados pelo Programa Agrinho, na modalidade de EAD, a professores tanto da rede pública como privada. Este trabalho classifica-se como um estudo de caso descritivo com abordagem qualitativa, uma vez que os dados foram coletados a partir de experiências obtidas por intermédio de diferentes cursos fornecidos pelo Programa Agrinho na modalidade de EAD, que visam à formação permanente de professores pesquisadores, críticos, reflexivos e atentos às temáticas ambientais por meio das estratégias pedagógicas de Aprendizagem Colaborativa e de Cartografia Cognitiva, que incentivam a colaboração e a construção de Mapas Conceituais.
Referências
BEHRENS, Marilda Aparecida. Docência universitária no paradigma da complexidade: caminho para a visão transdisciplinar. In: MAGALHÃES, Solange Martins Oliveira; SOUZA, Ruth Catarina Cerqueira Ribeiro de (Orgs.). Formação de professores: elos da dimensão complexa e transdisciplinar. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2012.
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores associados, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file>. Acesso em: 31 out. 2018.
CAMPOS, Fernanda Cláudia Alves et al. Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
CAPRA, Fritjof. Ecologia profunda – um novo paradigma. In: CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão cientifica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996, pp. 23-45.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GASPAR, Maria Ivone (Org.). Ensino a distância e ensino aberto: paradigmas e perspectivas. In: GASPAR, Maria Ivone (Org.). Discursos: perspectivas em educação, n.º especial da revista Discursos. Lisboa: Gráfica Europam, 2001, pp.67-76.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
IMBERNÓN, Francisco. Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. São Paulo: Cortez, 2016.
KUHN, Thomas. A natureza e a necessidade das revoluções científicas. In: KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2003, pp. 125-145.
LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. XVII, n. 1, pp. 23-40, jan./mar. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/asoc/v17n1/v17n1a03.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1986, pp. 11-44.
MARCELO, Carlos García. Formação de professores para uma mudança educativa. Portugal: Porto Editora, 1999.
MARRIOTT, Rita; TORRES, Patrícia Lupion. Mapas conceituais uma ferramenta para a construção de uma cartografia do conhecimento. In: TORRES, Patrícia Lupion. Complexidade: redes e conexões na produção do conhecimento. Curitiba: SENAR - PR, 2015.
MORAES, Maria Cândida. Paradigma educacional emergente. 9 ed. Campinas, SP: Papirus, 2009.
MORAES, Maria Cândida. Transdisciplinaridade e educação. In: MAGALHÃES, Solange Martins Oliveira; SOUZA, Ruth Catarina Cerqueira Ribeiro de (Orgs.). Formação de professores: elos da dimensão complexa e transdisciplinar. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2012.
MORIN, Edgar. A via para o futuro da humanidade. Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
MORIN, Edgar. Educação e complexidade: os sete saberes necessários e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2002.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 2 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
PAPANEK, Victor. Design for the real world. New York: Pantheon Books, 1971. Disponível em: <<http://playpen.icomtek.csir.co.za/%7Eacdc/education/Dr_Anvind_Gupa/Learners_Library_7_March_2007/Resources/books/designvictor.pdf>>. Acesso em: 29 jan. 2018.
PIMENTEL, Mariano. Estudo de caso em sistemas colaborativos. In: PIMENTEL, Mariano; FUKS, Hugo (Orgs.). Sistemas colaborativos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011, pp. 433-448.
PRETI, Oreste (Org.). Educação a distância: uma prática educativa mediadora e mediatizada. In: PRETI, Oreste (Org.). Educação a distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: NEAD/IE – UFMT, 1996, pp. 15-56.
SANTOS, Robson, OLIVEIRA, Suzana. Paradigmas educacionais e suas influências na formação e na prática pedagógica de professores. Revista Interface, Goiás, v.00, n. 10, pp. 251-261, dez. 2015. Disponível em:<https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/interface/article/view/1962/8617>. Acesso em: 26 mai. 2018.
TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 13, pp. 05-24, jan./abr. 2000. Disponível em:<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/jurema/materiais/RBDE13_05_MAURICE_TARDIF.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.
TORRES, Patrícia Lupion; IRALA, Esrom Adriano Freitas. Aprendizagem colaborativa: teoria e prática. In: TORRES, Patrícia Lupion. (Org.). Complexidade: Redes e Conexões na Produção do Conhecimento. 1. ed. Curitiba: SENARPR, 2014, pp. 61-93.
TORRES, Patrícia Lupion; MARRIOTT, Rita de Cassia Veiga. A aprendizagem colaborativa no LOLA. In: SANTOS, Edmea; ALVES, Lynn (Orgs.). Práticas pedagógicas e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: E-papers, 2006, pp. 161-181.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução de Ana Thorell. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).