CIBERFEMINISMO E EDUCAÇÃO: DISCURSOS, RACIALIDADE E QUESTÕES DE GÊNERO
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2021.61024Palabras clave:
Ciberfeminismo, Redes Educativas, Raça, Gênero.Resumen
No contexto de isolamento e distanciamento social, por conta da pandemia do COVID19, as redes sociais digitais se configuram como grande aliada comunicativa. O digital em rede tem potencializado o compartilhamento de informações em tempo real, fortalecendo a comunidade científica na divulgação e produção do conhecimento. O objetivo desse artigo é refletir como as mulheres negras brasileiras apropriam-se das redes sociais digitais para construir uma identidade de gênero, de raça e classe positiva, contribuindo para resistência e emancipação do grupo. Para compreender as militâncias das mulheres negras, fez-se necessário analisar os processos de identidades que essas mulheres deixam nas suas redes sociais digitais. Para compreendermos as categorias de analises: raça, gênero e classe dialogamos com as pesquisadoras: Sueli Carneiro, Angela Davis, Bell Hooks, Deepika Bahri, Djamila Ribeiro, Lélia Gonzáles e Thaysa Malaquias. A metodologia utilizada foi a netnografia (HINE,2015) e a análise dos dados teve como base os estudos sobre cotidianos educativos e narrativas digitais (SANTOS, 2014). O campo de pesquisa foram as Challenges produzidas pelas mulheres negras e compartilhadas em suas redes sociais digitais no início da pandemia, a aqui no Brasil. Negritar as potências e desafios das lutas e narrativas das mulheres é crucial, pois amplia e fortalece as construções de mulheres negras como protagonistas de sua história. A relação estabelecida entre o feminismo negro e a tecnologia permite que se crie um novo campo de descoberta e consequentemente de análise.
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