A OBRA INFANTIL “O CABELO DE LELÊ”, DE VALÉRIA BELÉM EM DIÁLOGO COM A LEI 10.639/03 / Children's book "O cabelo de Lelê", by Valéria Belém in dialogue with Law 10.639/03
DOI:
https://doi.org/10.12957/pr.2022.66044Palavras-chave:
Autoestima. Lei 10.639/03. Literatura infantil. O cabelo de Lelê. Valéria Belém.Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a obra infantil O cabelo de Lelê (2012), de Valéria Belém apontando na análise a importância da representatividade de meninas negras de cabelos crespos como protagonistas dos livros infantis contribuindo para a elevação da autoestima dessas crianças e apontando possibilidades de aplicação da Lei 10.639/03 em diálogo com a Literatura Infantil. Acreditamos que a Lei 10.639/03 que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares contribuiu para a publicação de obras voltadas para essa temática. Nessa perspectiva enquadra-se a obra O cabelo de Lelê, pois Valéria Belém conta com muito encanto e realidade o drama de uma criança negra em busca de respostas sobre suas origens e como aconteceu o processo de aceitação do seu cabelo. Para embasar nossas análises utilizaremos como referencial teórico: Amâncio (2014), Coelho (2000), Gomes (2017), Fage (2010), Munanga (2009), Ribeiro (2019), entre outros. O livro analisado retrata este momento libertador em que uma menina descobre, por meio de um livro de História da África, a origem do formato do seu cabelo. Não se tratava apenas em dizer que era “diferente” dos demais. Mas, que o formato do seu cabelo era a marca da identidade geográfica, histórica e cultural dos seus ancestrais africanos. É fundamental que as crianças negras se vejam representadas positivamente nos livros infantis para que assim tenham uma formação saudável da sua autoimagem, e, consequentemente, a autoestima elevada.
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