ENTRE O FALAR E O NÃO FALAR EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: AS EMOÇÕES DE PROFESSORAS/ES EM FORMAÇÃO / To speak or not to speak in a foreign language: emotions of teachers in training

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/pr.2021.60551

Palavras-chave:

Oralidade. Emoções. Crenças. Identidades. Formação docente

Resumo

Neste artigo, reunimos dois blocos de pesquisas independentes realizadas pelas autoras, em nossas respectivas áreas de atuação: Espanhol como Língua Estrangeira (ELE) e Inglês como Língua Estrangeira (English as a foreign language - EFL). No primeiro caso, as pesquisas se concentraram na influência das emoções na produção oral de professoras/es de ELE na formação inicial; no segundo, na de professoras/es de EFL em formação continuada imersiva. Nessa análise documental, de natureza qualitativa, revisamos os dados referentes às emoções e sentimentos atrelados à oralidade, com o objetivo de  compreender, especificamente, como se sentem as/os as/os professoras/es de Língua Espanhola e de Língua Inglesa em formação (inicial e continuada), quando desafiados(as) a falar na língua estrangeira, objeto de estudo e ou trabalho. Os resultados evidenciam as emoções, sentimentos e crenças que permeiam a formação identitária dessas/es profissionais das letras. Esse nível de congruência cognitiva e emocional nos faz suspeitar que há formas de sentir e de pensar características do processo de formação linguística e profissional da/o professora/or de línguas estrangeiras modernas. Dentre essas configurações emocionais -com todo o seu séquito cognitivo (pensamentos e crenças consonantes) - destacam-se, por um lado, o medo, o julgamento e a vergonha de falar na língua, mas, por outro, as emoções decorrentes da superação ao conseguir fazê-lo, como a tranquilidade, a alegria, a segurança. 

Biografia do Autor

Nair Floresta Andrade Neta

Nair Floresta Andrade Neta, professora titular do Departamento de Letras e Artes, da Universidade Estadual de Santa Cruz, Doutora em Educação, pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Líder do grupo de Pesquisa Emofor

Suellen Thomaz de Aquino Martins

Doutorando em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Mestra em Letras pela mesma universidade (UESC/2017). Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade de Santo Agostinho (FACSA/2012). Pós-graduanda em Educação e Tecnologias pela Universidade Federal de São Carlos. Graduada em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e suas Literaturas e Língua Inglesa e suas Literaturas (UESC). Atua como professora Substituta de Língua Inglesa na Universidade Estadual de Santa Cruz e professora efetiva na rede básica de ensino público. É pesquisadora do grupo de Pesquisa FORTE/UESC (Formação, Emoção, Reflexão e Tecnologia) com foco em formação associada ao uso de tecnologias, e do CEALI (UFV) com foco em Crenças sobre o Ensino e Aprendizagem de Línguas. Pesquisa inter-relações entre linguagem, tecnologias, emoções, identidades e crenças na formação docente (inicial/continuada) e em experiências de ensino e aprendizagem de línguas.

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Publicado

2021-12-14

Como Citar

Andrade Neta, N. F., & Martins, S. T. de A. (2021). ENTRE O FALAR E O NÃO FALAR EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: AS EMOÇÕES DE PROFESSORAS/ES EM FORMAÇÃO / To speak or not to speak in a foreign language: emotions of teachers in training. Pensares Em Revista, (23), 72–94. https://doi.org/10.12957/pr.2021.60551

Edição

Seção

DOSSIÊ 23: CRENÇAS, EMOÇÕES E IDENTIDADES: ASPECTOS FLUIDOS E FRAGMENTADOS NO ENSINO DE LÍNGUAS / BELIEFS, EMOTIONS AN