ABISMAR-SE E ESCREVER-SE
DOI:
https://doi.org/10.12957/pr.2014.14115Resumo
Este artigo recorta trechos do Diário, de cartas e de romances de Lúcio Cardoso, para discutir a invisibilidade da sexualidade do autor para a crítica brasileira. Visto durante muito tempo como um escritor católico e intimista, chega a hora de discutirmos algo que não se quer discutido, que se quer silenciado: a sexualidade do escritor percebida em sua escrita. O artigo trabalha sob a perspectiva da crítica biográfica, que aponta para a possibilidade de se juntar em um mesmo espaço a biografia do autor e sua produção literária, sem reduzir uma à outra, mas tomando as duas esferas como conectadas. Desse modo o autor em análise é refletido em sua escrita ao mesmo tempo que reflete sobre ela em sua produção. Tomamos por base a homossexualidade de Lúcio Cardoso, vista por ele como uma monstruosidade em seu tempo, como um ponto de indecidibilidade para ele mesmo e como essa questão aparece na escrita de seus romances e novelas.
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