Memento mori: o zumbi no Gótico americano

Autores

  • Daniel Serravalle de Sá Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2014.9275

Palavras-chave:

zumbi, gótico americano, cinema de horror, Literatura e História, análise de filme

Resumo

O presente artigo tem como objetivo debater o desenvolvimento da figura do zumbi dentro do contexto do Gótico americano com ênfase em produções cinematográficas dos séculos XX e XXI. Argumenta-se aqui que os zumbis funcionam como uma metáfora cultural de ampla maleabilidade, sendo capazes de refletir uma gama de questões sociopolíticas as quais respondem a conjunturas históricas específicas. De modo mais amplo, discute-se como o zumbi simboliza uma preocupação humana permanente com a decadência do corpo e com morte. Baseando-se em cineastas como Victor Halperin, George Romero, Joe Dante e teóricos como June Pulliam, Kyle Bishop e Elspeth Probyn, argumenta-se que o zumbi é um personagem singular do Gótico no continente americano, cujas raízes não fazem parte do Gótico europeu.

Biografia do Autor

Daniel Serravalle de Sá, Universidade Federal de Santa Catarina

Daniel Serravalle de Sá é Professor Adjunto na Universidade Federal de Santa Catarina e coordenador do Laboratório de Estudos Góticos. Tem experiência nas áreas de Literatura e Cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria e crítica literária e cultural, literatura e história, análise de filmes. Nos últimos anos, Daniel tem escrito sobre o gótico e suas manifestações em diferentes contextos culturais.

Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras

Literaturas de Língua Inglesa

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Publicado

2014-10-13

Edição

Seção

Dossiê: (Re)Leituras do Gótico literário