VOZES VERBAIS: DO DISCURSO AO APRENDIZADO

Autores

  • Márcio Ribeiro dos Santos CPII/SEE-RJ/UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2009.6298

Resumo

Embora alguns trabalhos já tenham abordado as configuraçõesmórfica e sintática das vozes verbais, não há, até o presentemomento, estudos que analisem o critério e/ou a escolha textual poruma forma de voz (ativa, passiva analítica ou passiva sintética) nosatos de comunicação. O reflexo dessa carência de ordem teóricocientíficaencontra-se evidente não somente na prática pedagógica dodocente de Língua Portuguesa, como também no processo de ensinoaprendizagemdos usuários da língua.A maneira como a teoria das vozes verbais é explanada nasinstituições de ensino mostra-se insuficiente para que os aprendizestenham não só fundamentos teóricos, mas também capacidade cognitivapara aplicar tais fundamentos em situações reais de interaçãoverbal. Ainda existem, em pleno século XXI, aulas em que o professorde Língua Portuguesa expõe as vozes verbais para os alunos demodo simplesmente estrutural e/ou funcional em uma atividade deanálise sintática. Em outras palavras, torna-se incoerente o aprendizadodas vozes verbais apenas ao realizar a transformação de umaestrutura para outra ou memorizar o nome dos termos das mesmas,sem existir nenhuma aplicabilidade cotidiana ou reflexão sobre o usodessas.

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Publicado

2009-06-06

Edição

Seção

Artigos Originais