Das revistas aos livros: Machado de Assis, Jules Verne e seus editores
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2020.51386Palabras clave:
Baptiste-Louis Garnier, edição, literatura mundial, Machado de Assis, capital simbólicoResumen
Este artigo estuda alguns aspectos da relação entre dois editores (Baptiste-Louis Garnier e Pierre-Jules Hetzel) e dois de seus escritores (respectivamente, Machado de Assis e Jules Verne), uma dupla na França e outra no Brasil. O objetivo da pesquisa é demonstrar que as ações editorias de Baptiste-Louis Garnier, se comparadas às de grandes editores franceses de meados do século XIX, revelam a circulação de métodos para a produção de conteúdos literários e para a ampliação das formas de circulação dos textos de ficção, primeiramente nos periódicos e, depois, nos livros. Adota-se, nesta pesquisa, a perspectiva de que uma literatura nacional não é apenas fruto da produção de um país, mas toma forma como resultado de contatos entre várias partes do globo, trocas culturais e ações de mediadores. Nesse processos, as tensões entre editores e escritores, comparativamente estudados, revelam novidades sobre suas trajetórias de consagração e de aquisição de capital simbólico, na conceituação de Pierre Bourdieu.Descargas
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