A profissão de escritora no Brasil: uma leitura das crônicas de Clarice Lispector

Autores

  • Ana Cristina Coutinho Viegas CPII

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2012.5041

Palavras-chave:

Clarice Lispector. Crônicas. Gêneros literários.

Resumo

Escritora profissional, pressionada por questões financeiras, Clarice Lispector nãoconsegue resistir a não trabalhar na imprensa e nos legou um histórico bastante razoável detextos em jornais e revistas. Esta pesquisa se volta para as crônicas da autora publicadas entre1967 e 1973, no Jornal do Brasil, postumamente reunidas no livro A descoberta do mundo.Definida como gênero híbrido, forma fronteiriça entre jornalismo e literatura, a crônica,muitas vezes, constitui um espaço de grande relevância para encenar subjetividades e proporreflexões metalinguísticas. Mesmo tratando do trivial e assumindo uma posturadespretensiosa, muitos desses textos constituem importante exercício de crítica e autocrítica.No caso de Clarice Lispector, o caráter transgressor presente em seus romances e contosencontra-se também nesses pequenos textos produzidos com hora marcada.

Biografia do Autor

Ana Cristina Coutinho Viegas, CPII

Doutora em Teoria Literária pela UFRJ. Professora do Departamento de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Pedro II desde 1997. Professora do Mestrado Profissional em educação Básica do Colégio Pedro II. Atualmente coordena a área de Português no Programa de Residência Docente na Pós-Graduação da mesmainstituição de ensino.

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Publicado

2012-12-19

Edição

Seção

Estudos Literários