PAUL TEYSSIER E O TEATRO DE CAMÕES

Leodegário A. de Azevedo Filho

Resumo


Publico este breve ensaio em homenagem à memória de PaulTeyssier, nascido no dia 12 de dezembro de 1915 e falecido no dia10 de janeiro de 2002, com 87 anos, em sua casa de Meudon, nos arredoresde Paris. Com isso, e na condição de presidente da AcademiaBrasileira de Filologia, de que ele foi Membro Honorário, quero associaro Brasil às homenagens póstumas que lhe foram prestadas naEuropa, sobretudo Portugal e França, pois aqui também os seus amigosmandaram celebrar missa em sua memória, na Igreja Nossa Senhorada Paz, em Ipanema, Rio de Janeiro. Sobre a importância filológicade sua extraordinária obra dedicada aos estudos de língua portuguesae literaturas em língua de Camões, basta lembrar os ensaioscríticos e exegéticos publicados no volume XXIII dos Arquivos doCentro Cultural Português, em 1987, com mais de mil páginas, ondetive a honra de colaborar com um artigo sobre “As formas lingüísticasnos sonetos de Camões”, merecendo dele uma carta extremamenteamável e em que o grande Mestre da Sorbonne se declara convencidode que a lírica de Camões (e também o teatro camoniano), ambosos gêneros só podem ter edições críticas devidamente preparadasà luz das lições dos manuscritos da época. E disso deu prova cabalem sua magnífica conferência sobre “As duas versões do Auto de Filodemo”,proferida na V Reunião Internacional de Camonistas, realizadaem São Paulo, em julho de 1987, com Actas publicadas em1992.

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