Nueva corónica y buen gobierno i justicia: textualidades, subversión y resistencia en “zonas de contacto”

Ximena Antonia Díaz Merino

Resumo


Resumo: Os primeiros textos de autoria indígena na América Hispânica constituem parte importante do corpus literário colonial, pois se situam nas denominadas zonas de contacto, ou seja, nos “[...] espacios sociales en que culturas dispares se encuentran, chocan y se enfrentan, a menudo dentro de relaciones altamente asimétricas de dominación y subordinación [...].” (PRATT, 2010, p. 31). Dentro desse contexto será analisada a crônica de Felipe Guaman Poma de Ayala intitulada Nueva corónica y buen gobierno i justicia (1615), considerada uma das primeiras fontes escritas por um indígena que narra sua própria versão da história andina. As reflexões aqui apresentadas convergem para a ideia de que o cronista ameríndio elaborou uma obra auto-etnográfica permeada de críticas ao sistema colonial e de reivindicações de justiça social manifestadas num documento escrito em língua espanhola e quéchua, no qual se fusiona a escrita e a oralidade. Um manuscrito complementado com ilustrações e epígrafes explicativas con o intuito de traduzir o imagináario andino a um público europeu além de divulgar sua proposta de reforma administrativa colonial. Estudos críticos como os de Wachtel (1973), Pratt (2010), Porras Barrenechea (1948), Adorno (2010) y González Echevarría (2011) subsidiarão as análises deste estudo.


Palavras-chave


Literatura Colonial Hispano-Americana; Felipe Guaman Poma de Ayala; Nueva Crónica y Buen Gobierno

Texto completo:

PDF (Español (España))


DOI: https://doi.org/10.12957/soletras.2019.43394

Licença Creative Commons

SOLETRAS online - ISSN 2316 8838

Revista do Departamento de Letras

Faculdade de Formação de Professores da UERJ

Rua Dr. Francisco Portela, 1470 - Patronato - São Gonçalo - RJ

Cep: 24435-005 - e-mail: soletrasonline@yahoo.com.br