Um “brilhante congresso”: escritoras portuguesas no projeto de António Feliciano de Castilho para sua versão d’Os Fastos ovidianos

Autores

  • Eduardo da Cruz UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30436

Palavras-chave:

autoria feminina, correspondência, paratexto, campo literário

Resumo

O poeta António Feliciano de Castilho foi um dos principais nomes do campo literário português até ser atacado em 1865, numa polêmica conhecida como “Questão Coimbrã”, por escritores que mais tarde seriam considerados a Geração de 70. Neste artigo, analisaremos o projeto de composição das notas à sua tradução d’Os Fastos, de Ovídio, publicada em 1862. Para isso, destacaremos os paratextos que acompanham a obra e alguns de seus epitextos, nomeadamente um conjunto de correspondência do segundo semestre de 1859 sobre sua composição. O objetivo é verificar suas ações para incluir autoras como colaboradoras de seu projeto de anotação. A análise da correspondência revela um conjunto significativo de autoras e os diferentes modos com que Castilho se relaciona com elas.

DOI: 10.12957/soletras.2017.30436

 

 

Biografia do Autor

Eduardo da Cruz, UERJ

Professor adjunto de Literatura Portuguesa no Departamento de Literatura Portuguesa, Língua Portuguesa e Filologia - Instituto de Letras - UERJ

Doutor em Literatura Comparada pela UFF (2013)

Mestre em Ciência da Literatura pela UFRJ (2009)

Licenciado em Letras pela FFP/UERJ (2005)

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Publicado

2017-11-09

Edição

Seção

Dossiê: Escritores Esquecidos do século XIX