Luiz Gastão d’Escragnolle Dória: um polígrafo das Letras brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30350Palavras-chave:
Escragnolle Dória, Literatura brasileira, Imprensa brasileira, Naturalismo.Resumo
A digitalização de parte do acervo de jornais e revistas da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) tem conferido um novo olhar sobre a história da literatura no Brasil, redimensionando-a constantemente ao trazer à luz, mais uma vez, os nomes de escritores que, sobretudo no século XIX, projetaram-se nas Letras brasileiras mas acabaram por ser eclipsados. Esse é o caso de Luiz Gastão de Escragnolle Dória (1869-1948), ocasionalmente lembrado por sua atuação no magistério, como professor do Colégio Pedro II, ou por sua dedicação à preservação do patrimônio intelectual brasileiro, como membro e diretor do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Sua produção literária, entretanto, resta diluída nas páginas dos periódicos com os quais contribuiu ao longo de sua trajetória. Nesse sentido, a questão que se impõe vai além do motivo de sua exclusão da lista de autores considerados pela historiografia canônica, já que esse polígrafo das Letras brasileiras publicou pouco em livro, suporte privilegiado pelas Histórias da literatura e porta de entrada para os manuais escolares. Procuramos, neste artigo, restabelecer as sucessivas posições ocupadas por Escragnolle Dória no campo literário brasileiro ao longo de sua trajetória (BOURDIEU, 1992) a fim de colocar em perspectiva sua atuação como escritor e tradutor de obras literárias.
DOI: 10.12957/soletras.2017.30350
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