Salvador de Mendonça: um polígrafo entre as letras nacionais e estrangeiras

Valéria Cristina Bezerra

Resumo


Os periódicos do século XIX conservam o nome de muitos literatos que tiveram uma relevante atuação nas letras brasileiras, mas que acabaram no esquecimento. Salvador de Mendonça construiu uma trajetória semelhante às de escritores hoje canonizados, a qual lhe permitiu reconhecimento em seu tempo e motivou a escrita de biografias a seu respeito em meados do século XX. Nem assim obteve sua inserção nas histórias literárias brasileiras. Este artigo tem por objetivo desvelar a atuação de Salvador de Mendonça e suas posições em relação à presença da literatura estrangeira, num momento em que os literatos brasileiros estavam empenhados na consolidação da literatura brasileira. Por meio de seu exercício na imprensa, de sua colaboração com um dos mais proeminentes livreiros-editores da corte e da publicação de um romance, buscaremos verificar suas posturas e interpretar, através delas, as condições das letras no Brasil frente à coexistência da nascente literatura nacional com a intensa circulação de romances estrangeiros, atentando para as implicações desse fator na construção de uma carreira literária no Brasil no século XIX.

DOI: 10.12957/soletras.2017.30171

 


Palavras-chave


Salvador de Mendonça; imprensa; literatura brasileira; tradução; século XIX.

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SOLETRAS online - ISSN 2316 8838

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