Antes de Otranto: apontamentos para uma pré-história do Gótico na literatura

Autores

  • Aparecido Donizete Rossi UNESP - FCL-Ar Departamento de Letras Modernas Área de Língua e Literaturas Inglesa e Norte-Americana

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2014.11413

Palavras-chave:

Gótico. Imaginário. Literatura inglesa. Literatura clássica.

Resumo

Partindo-se da observação de Ariovaldo Vidal, em sua apresentação à tradução brasileira de O castelo de Otranto, na qual o crítico afirma que as raízes do Gótico estavam espalhadas pela história literária e social esperando que alguém (Horace Walpole) as recolhesse para criar um novo gênero literário, e agregando a essa observação o imaginário, pretende-se realizar, no presente texto, alguns breves apontamentos sobre quais seriam, possivelmente, as raízes aos quais Vidal se refere. Recorrendo a uma reflexão sobre as Trevas como semi-conceito, em boa parte inspirada por Fred Botting em Gothic (2014), intenta-se buscar os primórdios da ficção gótica em textos de Homero, Virgílio, Dante e Milton.

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Publicado

2014-10-13

Edição

Seção

Dossiê: (Re)Leituras do Gótico literário