Horror e imaginação romântica: como Aluísio Azevedo se apropria de “A morte amorosa” de Théophile Gautier em A mortalha de Alzira

Autores

  • Lainister de Oliveira Esteves UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2014.11115

Palavras-chave:

horror, romantismo, realismo, naturalismo.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar como Aluísio Azevedo se apropria do conto “A morte amorosa”, de Théophile Gautier, para escrever A mortalha de Alzira. A publicação do romance de Aluísio Azevedo levanta uma série de questões acerca do debate entre o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileira e indica como a chamada imaginação romântica, que agrega o horror e o fantástico, é posta em segundo plano na segunda metade do século XIX. A adaptação empreendida por Aluísio Azevedo revela as tensões entre modelos literários distintos que buscavam espaço no campo literário e expressa o contraste entre o gosto popular e os processos de canonização da literatura brasileira.

Biografia do Autor

Lainister de Oliveira Esteves, UFRJ

é Doutor em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS - UFRJ) - onde também obteve o título de Mestre, em 2009 -, e cumpriu estágio doutoral na Universidade Nova de Lisboa. Participa do Laboratório de Pesquisa em História das Práticas Letradas (PEHL) - coordenado pela Prof.ª Dr.ª Andrea Daher -, e é especialista em temas relacionados à História Cultural. Atuou como professor representante da Fundação Darcy Ribeiro (Fundar) no programa de formação continuada de professores do Programa Projovem Urbano e lecionou no Programa de Pós-graduação em História Social e Cultural do Brasil da FEUC.

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Publicado

2014-10-13

Edição

Seção

Dossiê: (Re)Leituras do Gótico literário