O canto das aves negras: escrita e docência como sonho de liberdade para mulheres negras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2022.67103

Palavras-chave:

mulheres negras, educação, trajetórias, existências pedagógicas, práticas de liberdade.

Resumo

Este artigo procura dar visibilidade às trajetórias de mulheres negras que praticaram a educação como prática  de liberdade. O foco da análise serão as autobiografias escritas ou narradas por mulheres que vivenciaram a traumática e dolorosa experiência da escravização.  Por diferentes caminhos, a palavra escrita, o ativismo e a educação foram compreendidos como sendo instrumentos mais precisos na luta pelo fim da escravidão e pela liberdade nas experiências de tais mulheres. A partir do entendimento de que é preciso “dizer os nomes delas”, o texto reúne as histórias de oito mulheres, a saber: Amanda Berry Smith, Lilly Ann Granderson, Mattie Jackson, Annie L. Burton, Susie King Taylor; Fanny Coppin, Anna Julia Cooper, Ida B. Wells. O trabalho sinaliza para a importância de conhecer as trajetórias de mulheres negras e adverte para a necessidade de compreendê-las a partir do paradigma da pluralidade e das múltiplas subjetividades, mas sem perder o caráter coletivo e engajado destas existências pedagógicas e transgressoras.

Biografia do Autor

Alexandra Lima da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

15-08-2022

Como Citar

Lima da Silva, A. (2022). O canto das aves negras: escrita e docência como sonho de liberdade para mulheres negras. Revista Teias, 23(70), 27–40. https://doi.org/10.12957/teias.2022.67103

Edição

Seção

História de mulheres e educação: transgressões, resistências e empoderamentos