A educação do campo como espaço de resistência política e epistemológica: as lutas por outras pedagogias
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2022.60893Palavras-chave:
Educação do Campo. Movimentos sociais. Pedagogia da resistênciaResumo
Este trabalho discute sobre o movimento de constituição da Educação do Campo, destacando suas vinculações com as lutas sociais e com os esforços empreendidos pelo Movimento de Educação do Campo na construção de um projeto de educação contenha os avanços do agronegócio e difundam as sementes de outro projeto de sociabilidade forjado nas redes de solidariedade tecidas a partir da agricultura camponesa. Este movimento pedagógico tem instituído novos espaços e tempos educativos voltados ao reconhecimento dos conhecimentos presentes nas práticas sociais camponeses, com a implementação de estratégias pedagógicas que ampliem os diálogos entre os saberes dos camponeses com os conhecimentos universais que compõem o patrimônio histórico da humanidade. Por essa razão, acreditamos que as experiências de Educação do Campo instituídas pelos movimentos sociais trazem importantes contribuições políticas, pedagógicas e epistemológicas para se pensar numa pedagogia crítica e libertadora, ancorada nos pressupostos políticos e filosóficos das teorias críticas da educação.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.