Escolas criativas e inclusão

Adalberto Duarte Pereira Filho, Maria Dolores Fortes Alves

Resumo


Incomodou-nos a relação da escola em que frequentavam os sujeitos da ONG que acolhia crianças e adolescentes abandonados, na qual fazíamos atendimento psicológico. A escola como um lugar onde somente as dimensões cognitivas e comportamentais eram valorizadas. Questionamos: como práticas pedagógicas criativas podem contribuir para a inclusão escolar dos sujeitos em suas múltiplas dimensões? Buscamos compreender a relação entre a criatividade e a construção de escolas inclusivas. Em um estudo de caso de natureza quanti-qualitativa. Ofertamos para 18 professores da escola que atendia os sujeitos da ONG, um curso realizado em 3 (três) encontros presenciais, intitulado “Educação em Direitos Humanos, Valores Transdisciplinares e Formação de Professoras/es”. Para coleta dos dados aplicamos em 16 cursistas, o Instrumento para Valorar o Desenvolvimento de Instituições Educativas-VADECRIE, (TORRE, 2012)  Na análise, utilizamos a estatística descritiva. A partir dessa experiência compreendemos que a criatividade pode contribuir para a promoção de espaços inclusivos. Verificamos que, uma escola criativa é um lugar em constante movimento, Torre (2013). É um lugar que nos faz transcender, onde a relação empática nutre as relações humanas. Essa escola legitima o melhor de seus professores e alunos. A escola criativa rasga o véu do tradicional e convoca à inovação e, igualmente, a inclusão pois, convoca-nos a construir um espaço de pertencimento de todos.

 


Palavras-chave


inclusão; escolas criativas; complexidade; transdisciplinaridade

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.59025

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Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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