Monodocência em Angola: entre tensões e controvérsias no ensino primário
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.54243Palavras-chave:
reforma educativa, formação, professorResumo
Este artigo tem por objetivo discutir a atual monodocência no ensino primário, implementada na última reforma educativa em Angola, em 2004. Trata-se de um regime unificado de seis anos para o ensino primário, onde apenas um professor leciona a todas as disciplinas curriculares da 1.ª à 6.ª classe. Numa abordagem qualitativa, essencialmente descritiva, analisa-se este regime da monodocência nas duas Leis de Bases, nos documentos oficiais, em articulação com as falas dos professores do ensino primário. A legislação expressa orientações e estabelece um conjunto de competências das que se esperam desenvolvidas nos alunos do ensino primário, tal como os documentos, que terminam contrariados com os argumentos dos professores no terreno. Quando analisados estes elementos, percebe-se que a monodocência de seis anos vem gerando controvérsias e bastante contestada entre os atores da educação porque não apresenta resultados evidentes, por falta de preparação dos professores e de condições adequadas de trabalho para atividade docente.
Palavras-chave: monodocência; ensino primário; formação, reforma educativa.
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