Ensino como ensaio para abrir os corpos: movimentos para uma didática do acesso
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.53988Palavras-chave:
Pele, Corpo, Forças, EnsinoResumo
Este artigo aproxima ensino e ensaio como práticas laborais de aprimoramento técnico e descolonização do pensamento. Fomentado por reflexões prévias acerca destas nuances comparativo-operativas e pela experiência docente de uma das autoras que, de performer se viu professora, exibe alcances possíveis dos agenciamentos filosofia-docência, treinamento-criação-ensino. Movimentos conceituais conduzem a narrativa que considera a pele como superfície de acesso e uma antropologia como inspiração. Aliado às concepções deleuze-guattarianas de violência como condição para a aprendizagem e do corpo como entidade relacional, reflete sobre a invenção de procedimentos e a emancipação dos corpos através do conceito de forças. Considerando que cada corpo é um aprendiz e defendendo que ensinar é a ação de abrir, aumento de potências, pensa a didática como projeto coletivo de ensinoaprendizagem.
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