Ensino como ensaio para abrir os corpos: movimentos para uma didática do acesso

Autores

  • Lindsay Tarouco Gianuca Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC - IA - UFRGS) https://orcid.org/0000-0002-0817-6508
  • Silvia Balestreri Professor Associado 4 no Departamento de Arte Dramática e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (DAD/PPGAC - IA - UFRGS) https://orcid.org/0000-0002-9538-542X

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.53988

Palavras-chave:

Pele, Corpo, Forças, Ensino

Resumo

Este artigo aproxima ensino e ensaio como práticas laborais de aprimoramento técnico e descolonização do pensamento. Fomentado por reflexões prévias acerca destas nuances comparativo-operativas e pela experiência docente de uma das autoras que, de performer se viu professora, exibe alcances possíveis dos agenciamentos filosofia-docência, treinamento-criação-ensino. Movimentos conceituais conduzem a narrativa que considera a pele como superfície de acesso e uma antropologia como inspiração. Aliado às concepções deleuze-guattarianas de violência como condição para a aprendizagem e do corpo como entidade relacional, reflete sobre a invenção de procedimentos e a emancipação dos corpos através do conceito de forças. Considerando que cada corpo é um aprendiz e defendendo que ensinar é a ação de abrir, aumento de potências, pensa a didática como projeto coletivo de ensinoaprendizagem.

Biografia do Autor

Lindsay Tarouco Gianuca, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC - IA - UFRGS)

Performer, professora e pesquisadora. Dedica-se à investigação das artes cênicas à luz das filosofias da diferença, teorias teatrais e práticas de movimento, observando especialmente os processos criativos e manifestações artísticas contemporâneas. Pesquisa especialmente processos autorais, práticas pedagógicas de emancipação, processos compositivos e expressões de movimento. Desenvolve estudos no campo da Performance Philosophy.

Silvia Balestreri, Professor Associado 4 no Departamento de Arte Dramática e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (DAD/PPGAC - IA - UFRGS)

Atua na área de Artes, com ênfase em Teatro e Psicologia. Pesquisa especialmente os temas: artes cênicas e pensamento nômade, Carmelo Bene, teatro do oprimido.

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Publicado

14-12-2020

Como Citar

Gianuca, L. T., & Balestreri, S. (2020). Ensino como ensaio para abrir os corpos: movimentos para uma didática do acesso. Revista Teias, 21(63), 162–177. https://doi.org/10.12957/teias.2020.53988

Edição

Seção

Docência, currículo, didática, aula: fantástico arquivo político da diferença