Formação continuada e pedagogia decolonial: o M. A. R. e o samba

Erica Pereira dos Santos Nascimento, Victória Guimarães Souza

Resumo


O presente artigo visa tratar da necessidade de formação continuada com base no pensamento decolonial, tendo como objetivo relatar a experiência oriunda do curso elaborado pelo Museu de Arte do Rio (MAR) a partir da exposição “O Rio do Samba: resistência e reinvenção”, onde o samba da Estação Primeira de Mangueira foi o condutor para que professores refletissem sobre questões que estão presentes no cotidiano escolar.

A pedagogia decolonial é nosso ponto de partida, pois acreditamos que é preciso mais que um pensamento “outro”, é necessário adotar uma prática “outra”, e essa ocorre quando educadores agem de forma insurgente, incorporando ao currículo conhecimentos subalternizados, deixando que sujeitos que foram silenciados pela colonialidade possam ser protagonistas da história. Acreditamos que professoras e professores carecem de formação continuada para exercer uma educação multicultural, antirracista e decolonial.

O curso realizado no MAR possibilitou que esses educadores, de diversos segmentos, da rede pública e privada de educação, fossem estimulados a criar possibilidades outras para suas próprias práticas a partir dos versos do samba-enredo.


Palavras-chave


Formação docente; Decolonialidade; Museu.

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.53968

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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